terça-feira, novembro 22, 2011
ficar com as calças na mão
- Fiquei com as calças na mão!
A primeira vez em que ouvi esta expressão era ainda criança.Talvez tivesse sido o meu pai, talvez o meu tio, talvez o meu avô. Um deles usou esta expressão numa conversa de pessoas grandes e suscitou a minha curiosidade
- Fiquei com as calças na mão!
Na altura em que ouvi esta expressão pela primeira vez, eu não sabia ainda nada sobre metáforas. As palavras tinham o sentido literal, apenas esse e mais nenhum. Foi por isso que eu imaginei o quadro, muito provável na época, de alguém que ia fazer as suas necessidades no meio de um pinhal, ou atrás das canas de uma fazenda, ou num poio mais afastado do caminho, e era surpreendido por outra pessoa que por ali andava, antes de ter tempo de voltar a compor-se.
- Fiquei com as calças na mão!
Era mesmo isso que acontecia por vezes. As pessoas trabalhavam no campo, faziam longos percursos a pé, e quando precisavam utilizavam um destes lugares, supostamente mais escondidos. Ora, como eram muitos os que procuravam lugares mais escondidos para o mesmo fim, nada mais normal do que muitos serem literalmente apanhados "com as calças na mão".
- Fiquei com as calças na mão!
Por ser uma possibilidade tão real e possível, e deveras embaraçosa, é que as pessoas a transformaram numa bela metáfora. Uma pessoa fica com as calças na mão quando é apanhada desprevenida, totalmente desprevenida. Quando é apanhada desprevenida e fica sem saber o que fazer, porque já foi apanhada de qualquer maneira.
São poucos os que não estão com as calças na mão!
A primeira vez em que ouvi esta expressão era ainda criança.Talvez tivesse sido o meu pai, talvez o meu tio, talvez o meu avô. Um deles usou esta expressão numa conversa de pessoas grandes e suscitou a minha curiosidade
- Fiquei com as calças na mão!
Na altura em que ouvi esta expressão pela primeira vez, eu não sabia ainda nada sobre metáforas. As palavras tinham o sentido literal, apenas esse e mais nenhum. Foi por isso que eu imaginei o quadro, muito provável na época, de alguém que ia fazer as suas necessidades no meio de um pinhal, ou atrás das canas de uma fazenda, ou num poio mais afastado do caminho, e era surpreendido por outra pessoa que por ali andava, antes de ter tempo de voltar a compor-se.
- Fiquei com as calças na mão!
Era mesmo isso que acontecia por vezes. As pessoas trabalhavam no campo, faziam longos percursos a pé, e quando precisavam utilizavam um destes lugares, supostamente mais escondidos. Ora, como eram muitos os que procuravam lugares mais escondidos para o mesmo fim, nada mais normal do que muitos serem literalmente apanhados "com as calças na mão".
- Fiquei com as calças na mão!
Por ser uma possibilidade tão real e possível, e deveras embaraçosa, é que as pessoas a transformaram numa bela metáfora. Uma pessoa fica com as calças na mão quando é apanhada desprevenida, totalmente desprevenida. Quando é apanhada desprevenida e fica sem saber o que fazer, porque já foi apanhada de qualquer maneira.
São poucos os que não estão com as calças na mão!