domingo, maio 01, 2011
o dia dos mestres
Mais um dia e o Primeiro de Maio calharia este ano numa segunda-feira, o dia dos mestres.
Sempre ouvi dizer que a segunda-ferira é o dia dos mestres, mas confesso que ainda não percebi exactamente porquê.
Um colega de trabalho explicou-me que o dito estará relacionado com os trabalhadores da construção civil, que "passavam o fim de semana na venda, na bebedeira e, na segunda-feira ainda estavam de ressaca e trabalhavam muito pouco ou nada."
De acordo com esta versão, a segundo feira seria o dia dos mestres, pelo facto de estes passarem o dia praticamente na vadiação, sem render no trabalho. Assim sendo, tinham uma "folga extra" porque sabendo disso, as pessoas não gostavam de os contratar nesse dia.
Para a minha mãe, a interpretação é diferente e não está relacionada com os mestres da construção civil mas sim com os da obra de vimes, arte a que se dedicavam grande parte dos homens do sítio.
A segunda-feira, sendo o primeiro dia útil da semana, era o dia que os trabalhadores da obra de vimes dedicavam à preparação do material que usariam para os fundos, para as bandejas, os cestos e para todos os objectos que tinham de encomenda.
Chegavam à tenda mais tarde, por volta do meio-dia, e dedicavam-se a aguçar os vimes, colocando-os de seguida de molho no poço que havia para o efeito junto à tenda. No que ficava do dia, iam para casa descansar, às vezes depois de encetar o trabalho tapando uma bandeja. No dia seguinte começariam a sério.
Os mais malandros, tiravam mesmo o dia de folga: só quando chegavam, na terça-feira de manhã, é que ainda iam preparar os vimes e acabavam por só começavar a trabalhar na quarta-feira de manhã. Claro que aos sábados também era dia de trabalho.
No meu sítio, quase ninguém se dedicava à construção civil e esta explicação tem lógica. No sítio da pessoa que me deu a primeira explicação, não era costume fazer obra de vimes. Talvez haja tantas explicações quanto as freguesias ou localidades. Fico à espera de outras.
Sempre ouvi dizer que a segunda-ferira é o dia dos mestres, mas confesso que ainda não percebi exactamente porquê.
Um colega de trabalho explicou-me que o dito estará relacionado com os trabalhadores da construção civil, que "passavam o fim de semana na venda, na bebedeira e, na segunda-feira ainda estavam de ressaca e trabalhavam muito pouco ou nada."
De acordo com esta versão, a segundo feira seria o dia dos mestres, pelo facto de estes passarem o dia praticamente na vadiação, sem render no trabalho. Assim sendo, tinham uma "folga extra" porque sabendo disso, as pessoas não gostavam de os contratar nesse dia.
Para a minha mãe, a interpretação é diferente e não está relacionada com os mestres da construção civil mas sim com os da obra de vimes, arte a que se dedicavam grande parte dos homens do sítio.
A segunda-feira, sendo o primeiro dia útil da semana, era o dia que os trabalhadores da obra de vimes dedicavam à preparação do material que usariam para os fundos, para as bandejas, os cestos e para todos os objectos que tinham de encomenda.
Chegavam à tenda mais tarde, por volta do meio-dia, e dedicavam-se a aguçar os vimes, colocando-os de seguida de molho no poço que havia para o efeito junto à tenda. No que ficava do dia, iam para casa descansar, às vezes depois de encetar o trabalho tapando uma bandeja. No dia seguinte começariam a sério.
Os mais malandros, tiravam mesmo o dia de folga: só quando chegavam, na terça-feira de manhã, é que ainda iam preparar os vimes e acabavam por só começavar a trabalhar na quarta-feira de manhã. Claro que aos sábados também era dia de trabalho.
No meu sítio, quase ninguém se dedicava à construção civil e esta explicação tem lógica. No sítio da pessoa que me deu a primeira explicação, não era costume fazer obra de vimes. Talvez haja tantas explicações quanto as freguesias ou localidades. Fico à espera de outras.