segunda-feira, novembro 29, 2010
requinquesta e recuesta
O meu avolito não nos acompanha no almoço do dia de Festa há muitos natais. Já não é necessário alguém segurar-lhe no copo para ele beber porque o meu avolito tremia das mãos desde que me lembro. O meu avolito já não é deste mundo e continua a ensinar-me coisas.
Ao quinto dia antes da Festa, o meu avô chamava requinquesta e ao quarto dia chamava recuesta. Seguiam-se a revéspera e a véspera de Festa.
O ensinamento do meu avô ficou bem guardado num cantinho da memória da minha mãe, e há dias, quando nos referíamos aos dias que antecedem o dia de Natal, ela revelou-os. Nunca os tinha ouvido em mais lado nenhum, e questiono-me se outros pessoas usariam as mesmas expressões, ou se ele as teria inventado.
Mas a que propósito o meu avolito inventaria duas palavras? O mais provável é que ele também as tivesse herdado dos seus antepassados. Seja qual o caso, aqui ficam registadas mais duas palavras e eu estou mais rica. Sinto-me afortunada com este tipo de heranças, mais do que se herdasse uma fortuna em bens materiais.
Ao quinto dia antes da Festa, o meu avô chamava requinquesta e ao quarto dia chamava recuesta. Seguiam-se a revéspera e a véspera de Festa.
O ensinamento do meu avô ficou bem guardado num cantinho da memória da minha mãe, e há dias, quando nos referíamos aos dias que antecedem o dia de Natal, ela revelou-os. Nunca os tinha ouvido em mais lado nenhum, e questiono-me se outros pessoas usariam as mesmas expressões, ou se ele as teria inventado.
Mas a que propósito o meu avolito inventaria duas palavras? O mais provável é que ele também as tivesse herdado dos seus antepassados. Seja qual o caso, aqui ficam registadas mais duas palavras e eu estou mais rica. Sinto-me afortunada com este tipo de heranças, mais do que se herdasse uma fortuna em bens materiais.