segunda-feira, agosto 03, 2009

para não criar

"- Olha que isso pode criar." Criar é a versão popular de infectar. Em causa estava uma espécie de bolha dolorosa no meu dedo indicador da mão direita, em consequência de um desejo repentino de terminar um tapete de arraiolos começado já nem sei há quantos anos.
Ao alerta de que a mazela podia "criar" seguiu-se a indicação do remédio tradicional para evitar a infecção, que eu não conhecia.
"- Mete um bocado na água bem quente, fervendo, que isso coze e já não cria." Registei o remédio mas não pus o dedo a cozer, pareceu-me mais doloroso do que porventura me está a doer agora. Se calhar fiz mal, será que devia ter dado mais importância ao aviso, será que isto vai mesmo criar?

Comments:
Lília
Desde tenra idade que ouço este termo nesta acepção.
A boa mezinha, que vivamente lhe aconselho (por resultar com sucesso em inúmeros casos do meu conhecimento)é o seu BRADESODA.
Em casa de meus pais e avós guardava-se em sítio seguro, sempre pronto para curar qualquer ferida, numa garrafa devidamente rotulada e cuja forma não permitia confundir com outras. Aplicado bem quente, mas suportável, antes de a ferida começar a "Criar" era um cicatrizante altamente eficaz e rápido, que não conheço melhor.
Não é publicitado, porque não interessa comercialmente, pelo seu modestíssimo preço em farmácias.
Desejo-lhe rápidas melhoras.
Saudações.
 
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