segunda-feira, abril 07, 2008
Ciranda, Cirandinha
A Ciranda me convida
P'ra eu ir ao seu serão (bis)
P´ra fiar a maçaroca
do mais fino algodão (bis)
O Ciranda, cirandinha
Vamos nós a cirandar (bis)
Vamos dar a meia volta
E outra meia vamos dar
Vamos dar a meia volta
E quem 'tá bem deixa-se estar.
Quem 'tá bem deixa-se estar
Eu não posso estar melhor (bis)
Estou ao pé do meu benzinho
Não há regalo maior. (bis)
A Ciranda quer qu'eu morra
Digo eu que morra ela (bis)
Vai-se fazer um chazinho
Nem que seja de marcela. (bis)
Ó Ciranda, cirandinha
Vamos nós a cirandar (bis)
Vamos dar a meia volta
E adiante troca o par. (bis)
Adiante troca o par
Qu'este meu já está trocado (bis)
O amor que Deus me deu
Trago aqui ao meu lado. (bis)
Dei por mim a trautear a cirandinha, e de repente já não me lembrava de todos os versos, tal como mos ensinaram, tal como os cantava no princípio dos tempos, de repente já não tinha a certeza se me lembrava e fiquei triste. Mas.
Sim, tinha-os escrito em 1986 com a minha letra redonda, igual. E aqui fica a versão que se cantava no meu Sítio durante a minha infância.
A Ciranda é uma cantiga de roda, era em roda que a cantávamos vezes sem fim, mas não só. Cantávamos a Cirandinha em qualquer ocasião, enquanto varriamos o terreiro, ou enquanto bordámos debaixo da ameixeira, ou ao serão junto à luz de petróleo ou enquanto percorríamos a vereda, numa qualquer "volta" a mando dos adultos.
Cantava-se a Cirandinha, num cirandar perfeito de tempo e de gestos, seguros e certos, ambos, e eternos também e no lugar exacto, único, do universo. Cantava-se a Cirandinha sem pensar em nada a não ser na Cirandinha que não se sabia quem era mas queríamos saber, insistíamos por vezes em desvendar os mistérios das cantigas mas depois desistíamos, acho que percebíamos que as melhores cantigas tinham de ter algo de incompreensível.
P'ra eu ir ao seu serão (bis)
P´ra fiar a maçaroca
do mais fino algodão (bis)
O Ciranda, cirandinha
Vamos nós a cirandar (bis)
Vamos dar a meia volta
E outra meia vamos dar
Vamos dar a meia volta
E quem 'tá bem deixa-se estar.
Quem 'tá bem deixa-se estar
Eu não posso estar melhor (bis)
Estou ao pé do meu benzinho
Não há regalo maior. (bis)
A Ciranda quer qu'eu morra
Digo eu que morra ela (bis)
Vai-se fazer um chazinho
Nem que seja de marcela. (bis)
Ó Ciranda, cirandinha
Vamos nós a cirandar (bis)
Vamos dar a meia volta
E adiante troca o par. (bis)
Adiante troca o par
Qu'este meu já está trocado (bis)
O amor que Deus me deu
Trago aqui ao meu lado. (bis)
Dei por mim a trautear a cirandinha, e de repente já não me lembrava de todos os versos, tal como mos ensinaram, tal como os cantava no princípio dos tempos, de repente já não tinha a certeza se me lembrava e fiquei triste. Mas.
Sim, tinha-os escrito em 1986 com a minha letra redonda, igual. E aqui fica a versão que se cantava no meu Sítio durante a minha infância.
A Ciranda é uma cantiga de roda, era em roda que a cantávamos vezes sem fim, mas não só. Cantávamos a Cirandinha em qualquer ocasião, enquanto varriamos o terreiro, ou enquanto bordámos debaixo da ameixeira, ou ao serão junto à luz de petróleo ou enquanto percorríamos a vereda, numa qualquer "volta" a mando dos adultos.
Cantava-se a Cirandinha, num cirandar perfeito de tempo e de gestos, seguros e certos, ambos, e eternos também e no lugar exacto, único, do universo. Cantava-se a Cirandinha sem pensar em nada a não ser na Cirandinha que não se sabia quem era mas queríamos saber, insistíamos por vezes em desvendar os mistérios das cantigas mas depois desistíamos, acho que percebíamos que as melhores cantigas tinham de ter algo de incompreensível.