terça-feira, janeiro 29, 2008
Nós num colar de ouro
Sempre ouvi dizer isto, desde bem pequena: não se deve dar nós num colar de ouro, porque dá azar. Na verdade, as pessoas diziam "nóses", numa bizarra forma popular de construir o plural de "nó."
É uma superstição cujo resultado eu não posso afiançar, já que nunca tive colar de ouro.
Em vez de um colar, os meus padrinhos de baptismo, os meus queridos avolitos, deram-me uma pulseira, da qual muito se orgulhavam.
Quiseram dar-me algo diferente, provavelmente a pulseira até custou mais do que o tradicional colar com cruz, mas durante toda a minha infância eu perguntava à minha mãe porque é que não tinha um colar, como todos os meus irmãos. Dizem que a galinha do vizinho é sempre melhor do que a nossa, ora aí está.
É uma superstição cujo resultado eu não posso afiançar, já que nunca tive colar de ouro.
Em vez de um colar, os meus padrinhos de baptismo, os meus queridos avolitos, deram-me uma pulseira, da qual muito se orgulhavam.
Quiseram dar-me algo diferente, provavelmente a pulseira até custou mais do que o tradicional colar com cruz, mas durante toda a minha infância eu perguntava à minha mãe porque é que não tinha um colar, como todos os meus irmãos. Dizem que a galinha do vizinho é sempre melhor do que a nossa, ora aí está.