quarta-feira, dezembro 05, 2007

Quando a palha larga o trigo

Quando a palha larga o trigo
É da sua natureza
Quando um amor larga outro
É da sua má firmeza

Uma simples quadra do brinco, à volta da qual se podia escrever um tratado. As coisas da natureza. Os problemas da má firmeza. Tanta filosofia em meia dúzia de palavras, o povo é mestre na arte de dizer tudo em quase nada.
Mas deixo-me disso, por ora.
A quadra vale por si. Tal como noutros exemplos que aqui tenho deixado, também neste caso, os dois primeiros versos podem ser usados com outro final, desde que rime. Tenho registado outro exemplo, que ouvi da minha avolita, por alturas da visita do filho mais novo, depois de bastante tempo ausente.

Quando a palha larga o trigo
é da sua natureza
Ah mê filho que 'tás aqui
Tu és a minha beleza

Comments:
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Olá Lília!
Ao tempo que já não passava por cá! É verdade!
E continuamos a aprender sempre alguma coisinha neste teu cantinho:)
Bjs
 
Olá, bom dia. Conheço a cantiga também, mas não cantada num brinco, faz parte de uma canção bem típica madeirense, de trabalho, a canção da malha do trigo nas eiras, cantada por homens.

A palha, que deixa o trigo
Ai é da sua natureza
Um amor, que deixa outro
Ai é porque não encontrou firmeza

Era cantada na Camacha, e pelo menos nas freguesias à volta, as quadras eram conforme o cantador se lembrava, mas havia sempre umas fixas para cada situação, esta era uma delas.
 
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