quarta-feira, novembro 21, 2007

Em casa onde não há pão....

"Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão." Lembrei-me de como este ditado é verdadeiro ao presenciar recentemente o desânimo dos funcionários de uma instituição, confrontados com o facto de serem obrigados a pagar as chamadas telefónicas que haviam sido feitas para resolver assuntos relacionados com o respectivo serviço. Tristeza, revolta, indignação, explicações cruzadas no ar.
A crise está em toda a parte e não cuida de nós. Cuida é de nos atormentar a todos. Além das poupanças em casa, dos cêntimos contados todos os meses, das opções que nem sempre agradam a todos os membros da família, existe essa outra poupança, com regras que nem sempre são compreensíveis, com opções que muitas vezes são no mínimo espatafúrdias, porque ninguém percebe o critério.
"Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão." O velho ditado, curvado e de barbas compridas, muito brancas, rejuvenesce. A crise mantém-no como novo, cada vez mais novo.

Comments:
Querida amiga.
Afinal não é só o funcionalismo público. Todos falam no funcionalismo público mas, só olham por quem está por detrás dum balcão. Tenho uma filha funcionária pública que trabalha num hospital e, raras são as vezes que sai do serviço na hora.É sempre mais duas ou três horas e recompensa, viste... Tem 38 anos e 18 de serviço. É administrativa bem podia respeitar o seu horário de trabalho mas, há sempre mais e mais para fazer e, não pode ficar para outro dia. Injustiça?
 
Há muito pão, há. O que está na mão de Jardins e seus Delfins!

O problema não está no pão mas na DISTRIBUIÇÃO...
 
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