sexta-feira, abril 06, 2007
Eu sumi a minha agulha
"Eu sumi a minha agulha
No terreirinho da Sé
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a José
Eu sumi a minha agulha
Na flor do alecrim
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a Joaquim
Eu sumi a minha agulha
Na flor do alcepreste
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a Sivestre
Eu sumi a minha agulha
Na flor do manjericão
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a João."
Antes de voltar a pegar na agulha para continuar um bordado, lembrei-me destas quadras que se cantavam ao som do brinco.
Lembrei-me que, antigamente, em vez de se perder, sumia-se.
Lembrei-me de uma história verdadeira que a minha mãe nos contava quando já tinha contado e recontado todas as histórias que sabia mas nós queríamos ainda mais uma: a história de uma agulha que, certa vez, foi comprar à venda do China...
No terreirinho da Sé
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a José
Eu sumi a minha agulha
Na flor do alecrim
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a Joaquim
Eu sumi a minha agulha
Na flor do alcepreste
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a Sivestre
Eu sumi a minha agulha
Na flor do manjericão
Já não tenho com que cosa
Camisinhas a João."
Antes de voltar a pegar na agulha para continuar um bordado, lembrei-me destas quadras que se cantavam ao som do brinco.
Lembrei-me que, antigamente, em vez de se perder, sumia-se.
Lembrei-me de uma história verdadeira que a minha mãe nos contava quando já tinha contado e recontado todas as histórias que sabia mas nós queríamos ainda mais uma: a história de uma agulha que, certa vez, foi comprar à venda do China...