terça-feira, janeiro 02, 2007
Por artes de um melro
O Ti Nóbrega, que apresentei noutras histórias deste blog, costumava contar, com orgulho, que a sua vida tinha começado por artes de um melro. Repetia-se à parte económica, naturalmente. Um belo dia, ainda muito jovem, o Ti Nóbrega conseguiu apanhar um melro, que foi vender à cidade. Aplicou o dinheiro do melro noutra coisa, que lhe deu mais dinheiro, e foi assim que tudo começou. Por artes de um melro.
O povo achava imensa graça a tudo o que o Ti Nóbrega contava, incluindo esta história da sua entrada no mundo dos negócios. Todos achavam piada e ainda hoje recordam a expressão, normalmente quando se referem a um qualquer início. A alguma coisa que comece com bem pouco. Normalmente quando é algo que provoca o riso, de tão insignificante que parece.
O meu ano começa assim. Sem nada de concreto, mas com uma pequena esperança a luzir dentro de mim. Algo imperceptível. Invisível ao olhar. Nesse pequeno brilho, tão pequeno que ninguém consegue sequer pressenti-lo, a não ser eu, pode estar o início de um caminho novo, um caminho de tranquilidade. Sei que basta uma pequena esperança para que tudo mude.
Tal como a vida do Ti Nóbrega mudou "por artes de um melro".
O povo achava imensa graça a tudo o que o Ti Nóbrega contava, incluindo esta história da sua entrada no mundo dos negócios. Todos achavam piada e ainda hoje recordam a expressão, normalmente quando se referem a um qualquer início. A alguma coisa que comece com bem pouco. Normalmente quando é algo que provoca o riso, de tão insignificante que parece.
O meu ano começa assim. Sem nada de concreto, mas com uma pequena esperança a luzir dentro de mim. Algo imperceptível. Invisível ao olhar. Nesse pequeno brilho, tão pequeno que ninguém consegue sequer pressenti-lo, a não ser eu, pode estar o início de um caminho novo, um caminho de tranquilidade. Sei que basta uma pequena esperança para que tudo mude.
Tal como a vida do Ti Nóbrega mudou "por artes de um melro".