quarta-feira, dezembro 13, 2006
Um levante!
Anda tudo num levante! A cidade está uma confusão. As pessoas não páram quietas, entram e saem das lojas, mexem e desarrumam tudo, fazem filas nas caixas, compram coisas inúteis e de incrível mau gosto, entram e saem das lojas outra vez, carregam sacos numa mão e sacos na outra mão e ficam aborrecidas quando demoram ainda mais nas filas dos embrulhos e também quando não há um lugar pertinho para estacionar o carro e naturalmente quando não encontram exactamente aquilo que procuram para uma determinada pessoa.
Mas que levante! Este ambiente faz parte da "Festa", é assim mesmo. No entanto, a partir do momento em que se começam a vender árvores e decorações de Natal em Setembro, perde-se o encanto. E foi isso que aconteceu este ano. Eu não entendo, juro que não entendo. Mas em Setembro vi nos hipermercados pinheiros de Natal já à espera de serem comprados e lojas tradicionais com decorações natalícias nas montras.
Em Dezembro, quando começou o verdadeiro "levante", as correrias, as compras, as indecisões dos presentes, as ideias para as decorações novas, as iluminações, parte da magia tinha desaparecido, não se sabe para onde.
A minha mãe utiliza muito a palavra "levante", sobretudo quando vê pessoas a falarem alto, ao mesmo tempo, numa confusão de ideias e de sons, às vezes envolvidas em pequenos conflitos cujas origens não se percebe bem. Raro é o dia em que não lhe ouço esta palavra, para se referir a situações domésticas: "Vocês andam sempre num levante."
Apeteceu-me usá-la noutro contexto e por isso digo que a cidade está toda num levante. As pessoas, com bem poucos ou nenhuma excepção, andam num levante porque estamos quase na Festa.
(Apesar de eu raramente ouvir outras pessoas a usarem, a palavra "levante" existe no dicionário de português com diferentes sentidos: sem persistência no mesmo sítio, irreflectidamente, prestes a partir...também se refere levantamento e revolta).
Mas que levante! Este ambiente faz parte da "Festa", é assim mesmo. No entanto, a partir do momento em que se começam a vender árvores e decorações de Natal em Setembro, perde-se o encanto. E foi isso que aconteceu este ano. Eu não entendo, juro que não entendo. Mas em Setembro vi nos hipermercados pinheiros de Natal já à espera de serem comprados e lojas tradicionais com decorações natalícias nas montras.
Em Dezembro, quando começou o verdadeiro "levante", as correrias, as compras, as indecisões dos presentes, as ideias para as decorações novas, as iluminações, parte da magia tinha desaparecido, não se sabe para onde.
A minha mãe utiliza muito a palavra "levante", sobretudo quando vê pessoas a falarem alto, ao mesmo tempo, numa confusão de ideias e de sons, às vezes envolvidas em pequenos conflitos cujas origens não se percebe bem. Raro é o dia em que não lhe ouço esta palavra, para se referir a situações domésticas: "Vocês andam sempre num levante."
Apeteceu-me usá-la noutro contexto e por isso digo que a cidade está toda num levante. As pessoas, com bem poucos ou nenhuma excepção, andam num levante porque estamos quase na Festa.
(Apesar de eu raramente ouvir outras pessoas a usarem, a palavra "levante" existe no dicionário de português com diferentes sentidos: sem persistência no mesmo sítio, irreflectidamente, prestes a partir...também se refere levantamento e revolta).
Comments:
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eu tb ando num levante escolher a melhor prenda para cada pessoa especial da nossa vida é complicado. mas este levante nao me vai impedir de ir às missas do parto, isso é que lembra a festa.
um beijinho lilia e mais uma vez muitos parabens pelo blog (não me farto de o elogiar)
Diana
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um beijinho lilia e mais uma vez muitos parabens pelo blog (não me farto de o elogiar)
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