quarta-feira, outubro 04, 2006
Um ratinho ou uma ratinha?
Há outra história que ouço contar desde sempre. Uma história que é ressuscitada sempre que duas pessoas teimam, cada uma para o seu lado, e depois de muita teima, continuam cada uma na sua, para voltarem a teimar daí a tempos e sempre que o assunto vier à baila.
Os protagonistas da história são marido e mulher, tal como na anterior. Certo dia o homem matou um ratinho que apareceu lá em casa, e ainda bem que o matou. O problema é que o homem achou que era um ratinho e a mulher que era uma ratinha. Teimaram, teimaram, teimaram. Quase que a teima não tinha fim.
Exactamente um ano depois, no dia preciso em que fazia um ano do dito acontecimento, acho que foi o homem que se lembrou e disse: - "Faz hoje um ano que eu matei um ratinho que apareceu aqui." A mulher replicou: "Não foi um ratinho, que foi uma ratinha." E a teima durou e durou, e durou.
Dois anos após o dito acontecimento, não sei se foi o homem que se lembrou, ou se foi a mulher. Imaginemos que foi ela a primeira a dizer: "Faz hoje dois anos, que mataste uma ratinha que apareceu aqui a aborrecer." E o homem replicou: "Não foi uma ratinha, que foi um ratinho." Nova teima sem tréguas: um a teimar que tinha sido um ratinho, o outro a teimar que fora uma ratinha. Teimaram, teimaram e teimaram sem nenhum deles mudar de opinião.
No ano seguinte voltaram a teimar, e no que veio depois também teimaram e ainda no outro, no outro e no seguinte e depois no próximo. "Faz hoje anos que eu matei um ratinho..." - dizia o homem. "Não foi um ratinho que foi uma ratinha" - insistia a mulher.
Ao que sei, teimaram a vida inteira e nunca se entenderam, tal como fazem algumas pessoas que por este mundo andam.
Os protagonistas da história são marido e mulher, tal como na anterior. Certo dia o homem matou um ratinho que apareceu lá em casa, e ainda bem que o matou. O problema é que o homem achou que era um ratinho e a mulher que era uma ratinha. Teimaram, teimaram, teimaram. Quase que a teima não tinha fim.
Exactamente um ano depois, no dia preciso em que fazia um ano do dito acontecimento, acho que foi o homem que se lembrou e disse: - "Faz hoje um ano que eu matei um ratinho que apareceu aqui." A mulher replicou: "Não foi um ratinho, que foi uma ratinha." E a teima durou e durou, e durou.
Dois anos após o dito acontecimento, não sei se foi o homem que se lembrou, ou se foi a mulher. Imaginemos que foi ela a primeira a dizer: "Faz hoje dois anos, que mataste uma ratinha que apareceu aqui a aborrecer." E o homem replicou: "Não foi uma ratinha, que foi um ratinho." Nova teima sem tréguas: um a teimar que tinha sido um ratinho, o outro a teimar que fora uma ratinha. Teimaram, teimaram e teimaram sem nenhum deles mudar de opinião.
No ano seguinte voltaram a teimar, e no que veio depois também teimaram e ainda no outro, no outro e no seguinte e depois no próximo. "Faz hoje anos que eu matei um ratinho..." - dizia o homem. "Não foi um ratinho que foi uma ratinha" - insistia a mulher.
Ao que sei, teimaram a vida inteira e nunca se entenderam, tal como fazem algumas pessoas que por este mundo andam.