quarta-feira, setembro 20, 2006
Prender pelas pontas todas
Acho que todos nós, nem que seja de vez em quando, caímos na asneira de "prender pelas pontas todas."
Fazemos isso quando tudo parece demasiado mau. Quando não nos apetece enxergar soluções. Quando as saídas apontadas pelos outros nos irritam em vez de nos animar.
É exasperante ver alguém "prender pelas pontas todas", apetece dar-lhe uma malha bem dada, para que veja as coisas como são em vez de as dramatizar, colocando um entrave a qualquer possível e imaginária maneira de resolver o problema.
"O que é que queres que te diga, se tu prendes pelas pontas todas?" A minha mãe é perita em identificar a situação. À segunda desculpa, faz logo o diagnóstico: "Estás a prender pelas pontas todas."
"Prender pelas pontas todas" exige mais esforço mental do que tentar descobrir uma solução. No entanto, as pessoas são capazes de permanecer agarradas a esse subterfúgio por um tempo indefinido.
Reconheço que faço isso às vezes. Prendo pelas pontas todas. Não vejo soluções. Em tudo o que me apontam, vejo um entrave. Só entendo bem a estupidez desse comportamento quando sou eu a estar do outro lado, a tentar lidar com alguém que "prende pelas pontas todas".
"Que queres que te diga, se tu prendes pelas pontas todas?" Talvez o melhor seja ficar calada e esperar que onda passe.
Fazemos isso quando tudo parece demasiado mau. Quando não nos apetece enxergar soluções. Quando as saídas apontadas pelos outros nos irritam em vez de nos animar.
É exasperante ver alguém "prender pelas pontas todas", apetece dar-lhe uma malha bem dada, para que veja as coisas como são em vez de as dramatizar, colocando um entrave a qualquer possível e imaginária maneira de resolver o problema.
"O que é que queres que te diga, se tu prendes pelas pontas todas?" A minha mãe é perita em identificar a situação. À segunda desculpa, faz logo o diagnóstico: "Estás a prender pelas pontas todas."
"Prender pelas pontas todas" exige mais esforço mental do que tentar descobrir uma solução. No entanto, as pessoas são capazes de permanecer agarradas a esse subterfúgio por um tempo indefinido.
Reconheço que faço isso às vezes. Prendo pelas pontas todas. Não vejo soluções. Em tudo o que me apontam, vejo um entrave. Só entendo bem a estupidez desse comportamento quando sou eu a estar do outro lado, a tentar lidar com alguém que "prende pelas pontas todas".
"Que queres que te diga, se tu prendes pelas pontas todas?" Talvez o melhor seja ficar calada e esperar que onda passe.
Comments:
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Curiosa esta expressão, não conhecia, mas é bem verdade que por vezes "prendemos pelas pontas todas"...
O trabalho que está a fazer, de recolha, é notável. Estou a realizar um que gostava de partilhar, mas é complicado por esta via. Até porque deixei o meu blogue. Mas continue. O valor é imenso. Parabéns
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