quinta-feira, agosto 31, 2006
Jogo do ramalhete
Era um jogo que divertia alguns e embaraçava outros. Rapazes e raparigas sentavam-se num carreiro ou numa roda. Um dos participantes pegava no ramalhete (um pequeno ramalho de pinheiro ou de outra árvore qualquer) e movimentando-o à frente do primeiro jogador, junto ao peito deste, dizia: " Toma lá este ramalhete/muito bem arrematado/ Vou te arranjar um rapaz(ou rapariga)/que seja do teu agrado." Dito isto, aproximava-se do ouvido e dizia baixinho o nome de um rapaz ou rapariga, conforme o caso.
Passando por todos a ieito, repetia o mesmo processo. No final, voltava ao início, ao primeiro jogador e repetia o processo. E uma vez mais ainda. No total, a pessoa que tinha o ramalhete passava três vezes junto a cada jogador, onde repetia os dizeres e lhe atribuia o nome de um rapaz ou de uma rapariga.
Passada esta fase, ia para junto do primeiro jogador e perguntava-lhe: "Qual foi o primeiro rapaz que eu te dei, para te amarrar os sapatos?" Aqui, a rapariga tinha de dizer alto o nome do primeiro rapaz que lhe tinham dito ao ouvido. Amarrar os sapatos é um exemplo. Muitos outros iam surgindo no decorrer do jogo. Por três vezes, o jogador que tinha dado o ramalhete passava ao pé dos outros participantes, com perguntas variadas, que tinham normalmente o dom de despertar o riso.
À terceira vez, a pergunta era: "Qual foi o terceiro rapaz que eu te dei para casar contigo?" As regras do jogo obrigavam a dizer alto o nome do rapaz (ou rapariga, se o jogador fosse um rapaz). E aí é que as coisas se complicavam: "A piada do jogo estava na vergonha que a pessoa passava quando tinha de dizer de rije o nome do rapaz." É que normalmente atribuam às raparigas os rapazes mais tristezinhos do sítio, e aos rapazes as piores raparigas. "Era só para atentar. Ficávamos todas tristes quando ouvíamos o nome de um rapaz de quem não se gostava."
Passando por todos a ieito, repetia o mesmo processo. No final, voltava ao início, ao primeiro jogador e repetia o processo. E uma vez mais ainda. No total, a pessoa que tinha o ramalhete passava três vezes junto a cada jogador, onde repetia os dizeres e lhe atribuia o nome de um rapaz ou de uma rapariga.
Passada esta fase, ia para junto do primeiro jogador e perguntava-lhe: "Qual foi o primeiro rapaz que eu te dei, para te amarrar os sapatos?" Aqui, a rapariga tinha de dizer alto o nome do primeiro rapaz que lhe tinham dito ao ouvido. Amarrar os sapatos é um exemplo. Muitos outros iam surgindo no decorrer do jogo. Por três vezes, o jogador que tinha dado o ramalhete passava ao pé dos outros participantes, com perguntas variadas, que tinham normalmente o dom de despertar o riso.
À terceira vez, a pergunta era: "Qual foi o terceiro rapaz que eu te dei para casar contigo?" As regras do jogo obrigavam a dizer alto o nome do rapaz (ou rapariga, se o jogador fosse um rapaz). E aí é que as coisas se complicavam: "A piada do jogo estava na vergonha que a pessoa passava quando tinha de dizer de rije o nome do rapaz." É que normalmente atribuam às raparigas os rapazes mais tristezinhos do sítio, e aos rapazes as piores raparigas. "Era só para atentar. Ficávamos todas tristes quando ouvíamos o nome de um rapaz de quem não se gostava."