quinta-feira, agosto 03, 2006
Casa nova, velho p'ra cova
"Coitada!" Falavam de uma mulher do meu sítio, que se enterrou esta semana. "Viveu tantos anos numa palhosca, em más condições, e agora que tinha um apartamento, lá foi." Tinha-se mudado no Natal para a casa nova.
Também fiquei triste. Lembrei-me do ditado que ouvia em criança e me fazia confusão: "Casa nova, velho p'ra cova".
Não é o primeiro caso de pessoas que lutam muito para ter o seu cantinho, o espaço onde esperam ser felizes e que, mal o conseguem, partem. Da forma mais estranha e absurda, levando-nos a questionar a justiça divina, desaparecem sem tempo sequer de aquecer o lugar. Sem o ter gozado como mereciam.
Eu continuo a sonhar com o meu cantinho. O tempo passa e eu sonho com o cantinho onde poderei tratar das minhas plantas e ser feliz. "Casa nova, velho p'ra cova." Quem sabe? Mas eu não desisto dos meus sonhos. Não desisto por nada.
Também fiquei triste. Lembrei-me do ditado que ouvia em criança e me fazia confusão: "Casa nova, velho p'ra cova".
Não é o primeiro caso de pessoas que lutam muito para ter o seu cantinho, o espaço onde esperam ser felizes e que, mal o conseguem, partem. Da forma mais estranha e absurda, levando-nos a questionar a justiça divina, desaparecem sem tempo sequer de aquecer o lugar. Sem o ter gozado como mereciam.
Eu continuo a sonhar com o meu cantinho. O tempo passa e eu sonho com o cantinho onde poderei tratar das minhas plantas e ser feliz. "Casa nova, velho p'ra cova." Quem sabe? Mas eu não desisto dos meus sonhos. Não desisto por nada.