segunda-feira, dezembro 12, 2005
Vaginha a cuma?
Tanto ontem enquanto fazia o jantar, mais exactamente a propósito do feijão verde que serviu de acompanhamento, como hoje enquanto fazia as compras no supermercado e entre as verduras escolhia feijão verde, me veio à memória uma conversa que ouvi há tempos.
- "Comprei vaginha na Camacha" - disse o homem.
- "Vaginha?" - retorquiu a mulher - "A cuma?"
Acho que o homem disse que tinha sido a três euros e meio, não juro, mas acho que foi esse o preço que ele disse, e os dois continuaram a conversa comparando os preços da vaginha de dois supermercados e do homem que tinha vendido a tal vaginha, afinal bem mais barata, algures no Largo da Achada após a missa das 10 e meia do domingo anterior.
Vaginha foi a palavra que aprendi para identificar o feijão verde. É a palavra que ainda usamos em casa dos meus pais. Tem lógica esta transformação da palavra vagem em diminutivo. Afinal a vaginha mais não é do que a vagem do feijão antes de os feijões se desenvolverem.
A cuma? Já não me é tão fácil encontrar uma explicação. Uma possível deturpação de que palavra? Como? Quanto?
Na verdade prefiro assim. O inexplicável é sem dúvida mais interessante do que aquilo que tem explicação.
- "Comprei vaginha na Camacha" - disse o homem.
- "Vaginha?" - retorquiu a mulher - "A cuma?"
Acho que o homem disse que tinha sido a três euros e meio, não juro, mas acho que foi esse o preço que ele disse, e os dois continuaram a conversa comparando os preços da vaginha de dois supermercados e do homem que tinha vendido a tal vaginha, afinal bem mais barata, algures no Largo da Achada após a missa das 10 e meia do domingo anterior.
Vaginha foi a palavra que aprendi para identificar o feijão verde. É a palavra que ainda usamos em casa dos meus pais. Tem lógica esta transformação da palavra vagem em diminutivo. Afinal a vaginha mais não é do que a vagem do feijão antes de os feijões se desenvolverem.
A cuma? Já não me é tão fácil encontrar uma explicação. Uma possível deturpação de que palavra? Como? Quanto?
Na verdade prefiro assim. O inexplicável é sem dúvida mais interessante do que aquilo que tem explicação.