domingo, agosto 28, 2005
Comichão no nariz
Ontem tinha comichão no nariz. Pensei logo: "Comichão no nariz quer dizer que vou reinar". Foi o que eu sempre ouvi dizer. Comichão no nariz é sinal de que a pessoa vai reinar, ou seja vai zangar-se. Disse o pensamento em voz alta e a minha mãe comentou, num tom que denotava ironia: "Pois, é muito raro tu reinares!"
A verdade é que hoje já estou farta de reinar. E tudo por causa deste blog. Fiz uma asneira qualquer que fez desaparecer o contadador e as estatísticas, que eu tanto tinha celebrado, até tinha ficado me lascando de contente quando os tinha, um ano depois do nascimento do blog, finalmente conseguido encaixar na página. Estou tão irritada! Estou reinando, sim senhora. A tal comichão no nariz tinha toda a razão de ser. Noutro tempo, há muitos anos, talvez tivesse dito "comichão no focinho".
Lembro-me de ter ouvido e também ter usado o termo "focinho" para me referir ao nariz das pessoas e não apenas ao dos animais. Recordo expressões como: "Não mexas no focinho, vai ja lavar as mãos". Ou então, e neste caso dito talvez por um homem reinando com outro: "Quem não te desse uma tapona no focinho!" E mais, agora na voz de uma mulher agarrada ao bordado ou às lidas da casa: "Aquela tem sempre a mania de meter o focinho onde não é chamada."
A verdade é que hoje já estou farta de reinar. E tudo por causa deste blog. Fiz uma asneira qualquer que fez desaparecer o contadador e as estatísticas, que eu tanto tinha celebrado, até tinha ficado me lascando de contente quando os tinha, um ano depois do nascimento do blog, finalmente conseguido encaixar na página. Estou tão irritada! Estou reinando, sim senhora. A tal comichão no nariz tinha toda a razão de ser. Noutro tempo, há muitos anos, talvez tivesse dito "comichão no focinho".
Lembro-me de ter ouvido e também ter usado o termo "focinho" para me referir ao nariz das pessoas e não apenas ao dos animais. Recordo expressões como: "Não mexas no focinho, vai ja lavar as mãos". Ou então, e neste caso dito talvez por um homem reinando com outro: "Quem não te desse uma tapona no focinho!" E mais, agora na voz de uma mulher agarrada ao bordado ou às lidas da casa: "Aquela tem sempre a mania de meter o focinho onde não é chamada."